Zero-A Três de A. E. Van Vogt
Um clássico da literatura de ficção científica, o último de uma saga que se espraia por vários livros. A origem da espécie humana espalhada pelas galáxias, uma filosofia assertiva, a Semântica Geral, o embate de líderes de impérios distantes, um ser especial com dois cérebros e capaz de se replicar, uma rainha bonita com um filho endiabrado, uma espécie mutante inteligente com um líder autonomeado, tudo formando um todo coerente.
Dois clones, capazes de comunicação telepática, de transferências de memórias e pensamentos, dominando a transferência instantânea de pessoas e objetos a grandes distâncias, procuram reestabelecer a Paz entre impérios inimigos.
Lê-se como um livro de aventuras. Leve e direto, sempre com muita ação. A tradução de Isabel Almeida Santos é muito fraca e há passagens inteiras com frases incompreensíveis.
A. E. van Vogt (1912-2000), autor de ficção científica américo-canadiano nascido numa comunidade imigrante de origem russa, muito controverso pelas suas ideias. Aderiu à Dianética, a religião criada por Ron Hubbard e dirigiu a secção da Califórnia desta seita. Considerado o percursor de Philip K. Dick. Deixou uma vasta obra de qualidade desigual.
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