A Fraternidade como Motor de Construção por João José Alves Dias
No mote maçónico, herdado da Revolução Francesa, composto de três valores essenciais “Liberdade, Igualdade, Fraternidade”, a Fraternidade está no coração desta sociedade iniciática – que em resultado de cerimónia simbólica transmigra o ser humano do reino das trevas onde está mergulhado para o mundo da Luz.
O papel da Maçonaria na História moderna e contemporânea é bem conhecido e documentado, ele começou por ser um trabalho de consciencialização interno e só depois a sua ação vigorosa se manifestou na sociedade através da luta pela Liberdade e depois pelo combate pela Igualdade. Alves Dias vem proclamar que estamos a entrar na era da afirmação pela Fraternidade – “A implementação da Fraternidade faz parte do Iluminismo: ir às trevas e consegui que a Luz brilhe e seja compreendida”. Uma era em que a mensagem é a de “aceitar todos como se fossem um só – todos diferentes, mas todos iguais, sem dogmas, sem preconceitos, sem certezas”. Este será, pois, o papel da Maçonaria na construção da Humanidade.
Uma missão que implica um combate que “não é, nem pode ser, pelas armas, não é, nem pode ser, com guerras e destruições”. Um combate que passa por eliminar o ódio porque “apelo que odeia o outro é porque está nas trevas. Por isso é imperativo dizer-se: Faça-se Luz”.
Este pequeno ensaio é uma bela mensagem de Fraternidade. O livro inclui a tradução para uma lista de línguas europeias. Pena este sinal de eurocentrismo que, contudo, não diminuiu em nada o poderoso efeito do texto.


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