A história do vovô tsongonhana e do seu neto adoptivo corre fluida, despretensiosa e linear como era certamente intenção do autor.
A narrativa é fortemente moralista, procurando passar uma filosofia de vida assente no amor ao próximo a na coabitação pacífica e equilibrada com a Natureza. Muitas opiniões sobre a sociedade actual são aqui explicadas em palavras simples e directas, abeirando-se, por vezes perigosamente, do panfletário que, contudo, consegue evitar por “uma unha negra”.
Nalguns momentos o discurso de Moisés soa a falso, porque demasiado elaborado e ocidentalizado para um camponês moçambicano.
Um livro interessante que vale a pena ler. Excelente para ser lido em grupos de leitura juvenis, porque tem muitas ideias que podem ser usadas para uma discussão proveitosa, educativa e crítica.
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