Sandokan e Bakunine por Bruno Margo
Estilo leve, sem presunção literária nem ambição estilística. Linguagem estritamente corrente, coloquial, com muitas passagens a raiar o pobre jargão jornalístico português.
Planificação temporal com grandes saltos, em que o futuro e o presente se explicam por acontecimentos passados, num determinismo excessivamente simples, ingénuo e gasto.
Uma excessiva sobreposição de papéis. O personagem principal é também o autor do livro, o crítico literário e o leitor entusiasta, Faz lembrar o dito popular de “fazer a festa, lançar os foguetes e apanhar as canas”.
A história de uma infidelidade descoberta que termina num duplo suicídio Shakespeariano, não tem a consistência requerida para uma tragédia mortal.
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