O Grande Gatsby de F. Scott Fitzgerald
Nos loucos anos 20 nos EUA todas as formas licitas e
ilícitas serviam para fazer fortuna, a economia crescia, o dinheiro desaguava
abundantemente, ao ritmo da especulação, nos bolsos dos grupos sociais no topo
da pirâmide. A América corria sem o saber, nem o sentir para a Sexta-feira
negra e para a Grande Depressão.
A dissipação, a ociosidade, as festas, as amantes são os
interesses desta classe de ricos americanos que deambulam pelo planeta ao sabor
de caprichos e de modas sem se deterem muito tempo em cada lugar. Sabendo-se
intocáveis pela sua riqueza vão destruindo irresponsavelmente as vidas dos
outros.
Um homem determinado vai subir rapidamente a escala social
sem olhar a meios, por amor à sua antiga namorada rica, entretanto casada, mas
que ele nunca esqueceu. Por ela assume um crime que não cometeu e que acaba pagar com a própria vida.
Um retrato preciso, desencantado e crítico, das classes
superiores norte-americanas do pós-primeira grande guerra vistas por dentro com
um misto de admiração e repulsa por alguém como o próprio Fitzgerald vindo de
fora.
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