O Instinto Supremo por Ferreira de Castro
No mais
profundo da brenha amazónica um punhado de homens, dispostos a morrer mas não a
matar, procura estabelecer relações de amizade com a tribo dos parintintins.
Recebidos com animosidade e com ataques tão
ingénuos, os atacantes batem repetida e violentamente com os pés no chão para
assustar, como ineficazes, conseguem através da troca de pequenos brindes,
machados, missangas, espelhos, harmónicas, por adornos de penas produzidos
pelos índios conseguem estabelecer uma base de entendimento e de amizade.
À
medida que a ação se desenrola descobrimos a história de vários personagens
como o médico que a mulher enganou mas que teve a coragem se seguir
pacificamente com a sua vida, voltando a casar, numa sociedade que exigia
vingança sangrenta, Jarbas o operário sindicalista perseguido que com os seus
argumentos de bom senso vai conquistando os companheiros para o seu ideal, Curt
o alemão, naturalizado brasileiro, que adoptou um nome índio e que ardendo de
febre se mantém firme no comando do grupo, o Manga Verde e a sua fabulosa queda
no abismo depois de ter cobiçado a mulher do patrão, e muitos outros.
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