Diário de um Homem Supérfluo por Ivan Turgueniev
Três amores não correspondidos e um casamento de
conveniência. Um príncipe, longe da corte, de passagem pelo mundo do
funcionalismo de província. Um impulso que nasce forte mas cedo perde a sua
força e se esvai num rasto de impotência, humilhação e sofrimento. Uma morte
muito cedo anunciada e que rapidamente se concretiza.
Pode um ser humano
ser supérfluo? Pode a sua passagem pela terra não ter marcado nada nem ninguém?
Ivan Turgenev, como muitos outris autores russos do século XIX acredita que
sim. Não partilho da ideia da existência de uma pessoa que não faça falta,
acredito que todos somos únicos, irrepetíveis e indispensáveis, embora nem
sempre no papel que alguns querem protagonizar.
Sem comentários:
Enviar um comentário