A Mão do Diabo por José Rodrigues dos Santos
José Rodrigues dos Santos domina
a técnica do policial americano, mestriza a língua portuguesa na sua vertente jornalística e popular, imaginou uma trama promissora, mas escolheu escrever um
longo e aborrecido panfleto propagandístico da visão politica neoliberal da
crise económica.
Com longas tiradas sobre a crise
que parecem saídas da boca de Medina
Carreira, este livro mistura frases feitas com erros básicos de economia e um
sem número de referências descontextualizadas a várias personalidades e
acontecimentos internacionais.
Não se trata de literatura nas de
um folheto politico em que a cassete neoliberal é repetida à exaustão (blá,
blá, blá, inevitável, blá, blá, sacrifícios blá, blá, desvalorização interna,
blá, blá, blá, necessário diminuir salários, blá, blá, blá, euro, blá, blá,
competitividade pelos salários, blá, blá, blá). Podia ser um comício populista, saiu um livro.
José Rodrigues dos Santos domina
a técnica do policial americano, mestriza a língua portuguesa na sua vertente jornalística e popular, imaginou uma trama promissora, mas escolheu escrever um
longo e aborrecido panfleto propagandístico da visão politica neoliberal da
crise económica.
Com longas tiradas sobre a crise
que parecem saídas da boca de Medina
Carreira, este livro mistura frases feitas com erros básicos de economia e um
sem número de referências descontextualizadas a várias personalidades e
acontecimentos internacionais.
Não se trata de literatura nas de
um folheto politico em que a cassete neoliberal é repetida à exaustão (blá,
blá, blá, inevitável, blá, blá, sacrifícios blá, blá, desvalorização interna,
blá, blá, blá, necessário diminuir salários, blá, blá, blá, euro, blá, blá,
competitividade pelos salários, blá, blá, blá). Podia ser um comício populista, saiu um livro.