Max Weber analisa a Bolsa, identifica a sua função economica, descreve o seu mecanismo de funcionamento, enumera os vários tipos de operações bolsistas e elenca os diferentes intervenientes.
Um trabalho muito completo e exaustivo. Escrito numa linguagem acessivel mas sem diminuir o rigor e o carácter cientifico da obra.
domingo, 22 de maio de 2011
A Bolsa
quinta-feira, 12 de maio de 2011
Campanha de Montevideu - A ocupação portuguesa do Uruguai
A história da ocupação militar da Banda Oriental, actual Uruguai, por tropas portuguesas ao serviço de D. Joao VI. A presença colonial portuguesa iniciada em 1817 com a invasão chefiada pelo General Lecor perdurou até à independência do Brasil altura em que a maioria do exercito decidiu separar-se de Portugal e integrar-se no Império de D. Pedro.
O que despoletou a intervenção portuguesa foi a revolução artigista que congregou colonos e povos indígenas contra o domínio espanhol e contra a anexação pelas Provincias Unidas, futura Argentina. Essa revolução incorporou ideias e praticas de algum modo avançadas para a época local. Foi com o intuito declarado de afastar a “anarquia” artiguista que o monarca português ordenou o avanço militar. Artigas foi efectivamente derrotado e as suas tropas desbaratadas, embora alguns dos seus lideres se tenham integrado nas forças de ocupação.
Livro algo confuso em que a história não flui escorreita sendo contada em solavancos desnecessários.
domingo, 1 de maio de 2011
A Biblioteca

Um conjunto de seis contos que partilham entre si a temática da Biblioteca. Não biblioteca comum, com livros ordenados, casa do saber e da moral, mas bibliotecas estranhas e diferenciadas que se podem transformar em espaço e instrumento de tortura infernal ou num local mágico que permite o vislumbre rápido mas nítido da nossa vida passada e futura.
Os contos são heterogéneos e desequilibrados, com ideias brilhantes a par de outras baças e usadas. Particularmente paradigmático desta realidade é o conto Biblioteca Nocturna em que o autor recorre ao catálogo mais gasto da Literatura fantástica: a porta aberta quando devia estar fechada, o guarda-chuva que fica dentro da biblioteca e que autentica a vivência do personagem, mas que simultaneamente contêm uma reflexão filosófica interessante em torno da transcrição meticulosa e completa da vida humana.
Alguns contos aproximam-se do fantástico, outros da análise psicológica, num ou noutro podemos encontrar ecos longínquos do argentino Borges.
Vale a pena ler.