quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

O Último Magnate





Um livro sobre um estilo de liderança baseada na capacidade de escolher caminhos, na vontade firme de os implementar, na habilidade para formar e motivar equipes e no paternalismo. Um estilo de liderança em que tudo depende de o líder ter sempre razão.

Scott Fitzgerald não chegou a terminar o livro, mas o que deixou escrito é suficiente para traçar claramente o perfil do magnate.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Embroideries



Um conjunto diversificado de pequenas, mas bem contadas, historias de mulheres que vivem numa sociedade conservadora. Poderia ser Portugal é no Irão.

Humor, tristeza, alegria, é um livro cheio de vida e de mulheres comuns em busca da felicidade na vida e no amor.
Da autora de Persepolis.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Nós, os portugueses



Livro que compila as crónicas publicadas pela autora no jornal O Público ao longo do ano de 2006. Alguns textos perderam actualidade, mas outros, a maioria, continuam vivos e actuais.

Maria Filomena Mónica é, assumidamente, uma liberal, ao estilo inglês, ateia. A sua opinião, sente-se, é livre, não hipotecada a este ou aquele interesse. Também por isso é importante lê-la.

Particularmente certeiros são os artigos sobre os médicos (“Os médicos não obedecem às leis da nação” e “Uma tarde no centro de saúde”) sobre o Estado de direito em Portugal e mesmo sobre a assumpção da consciência individual (“A importância de dizer não”).

Na sua última crónica, de 7 de Dezembro, escreve “Mesmo que me custe, o mais simples é afirmá-lo à cabeça: errei quando, a 3 de Maio de 2003, apoiei a invasão do Iraque....”. É a atitude de alguém intelectualmente honesto. Não persistir na casmurrice é uma atitude nobre. E note-se que a critica da guerra é feita em coerência com as ideias liberais da autora.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Terra e Cinzas

O drama interior de um homem que se dirige, pelas longas estradas secas e poeirentas do Afeganistão, com o seu pequeno neto surdo à mina onde trabalha o seu filho para lhe cravar um punhal de dor no coração.

Atiq Rahimi o autor de Terra e Cinzas venceu em 2008 o prémio francês Goncourt com a sua obra Syngué Sabour, pierre de patience.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

O Homem que Matou Sidónio Paes


Uma resenha histórica, em estilo jornalístico, do assassinato do Presidente Sidónio Pães. As ditaduras ancoram-se, quantas vezes, na figura do chefe supremo. Morto este a ditadura esfuma-se. Foi o que aconteceu neste caso, morto Sidónio terminou a ditadura.

José Júlio da Costa o homem que disparou contra o ditador é a personagem central deste livro que contém uma boa discrição do clima social no Alentejo de então e dos acontecimentos que empurraram José Costa para a acção

domingo, 8 de fevereiro de 2009



Um pequeno conjunto de quatro artigos publicados no início do século XX, já lá vai um século, mas que se mantêm plenos de actualidade. Portugal continua a ser um país “onde o pensamento representa um capital negativo” e “onde a inteligência é um capital inútil”.

O optimismo e a possibilidade de regeneração que Manuel Laranjeira antevia goraram-se na voragem demagógica da I República.