
Et mourrir por Jean van Hamme
Veneza é o cenário para mais uma interessante aventura de Largo Winch. Para salvar a sua cidade há quem esteja disposto a tudo, mesmo a sacrificar os seus filhos.
Sou um leitor atípico, plural, não sistemático, intercalar e variado, mas sempre apaixonado e entusiasmado pelas ideias, pelas emoções, pelas revelações que encontramos nas páginas bem escritas. Este blogue é um simples diário, iniciado em 2009, das minhas leituras.
As empresas devem aspirar a liderar as suas tribos, internas e externas, mas essa liderança passa agora por líderes heterodoxos, carismáticos, capazes de galvanizar os seus seguidores, transformando-os em militantes de uma causa. Estes lideres inspiradores opõem-se aos gestores – “Em tempos instáveis, o crescimento vem de líderes que criam a mudança e envolvem a organização e não de gestores que pressionam os empregados a fazer mais por menos”.
Um livro a ler com atenção. A chave do problema da sustentabilidade das pensões reduz-se a um problema de repartição: da riqueza gerada anualmente pela sociedade quem fica com quê. Que parte reservar para os activos e que parte reservar para os idosos. Trata-se pois de uma questão essencialmente política e não técnica.
O debate entre o sistema de repartição e o de capitalização é, no essencial, estéril. Se nada se produzir, nada poderá ser repartido quer num sistema quer noutro. Tendo sido criada alguma riqueza esta poderá sempre ser repartida tanto através de um método quer pelo outro.
A questão do rácio entre activos e pensionistas também é estéril. Imaginemos que uma sociedade de 10 pessoas, em que 7 são activos e 3 reformados, produz 100 e distibui 85 aos que trabalham e 15 aos pensionistas (pensão de 5 a cada um). Se a proporção entre activos e pensinistas se alterar, por exemplo para 4 activos e 6 pensionistas, desde que a produção se mantenha nos 100 e as pensões individuais se mantenham (as pensões passam a ser um total de 6 X 5 = 30), então os rendimentos de cada activo (100 – 30 = 70) será muito maior: 17,5 por activo (70 / 4 = 17,5) contra 12,1 (85 / 7 = 12,1) na situação anterior. Para que isto aconteça é preciso aumentar a produtividade. Esta é a verdadeira salvaguarda das pensões.