quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Et Mourrir


Et mourrir por Jean van Hamme

Veneza é o cenário para mais uma interessante aventura de Largo Winch. Para salvar a sua cidade há quem esteja disposto a tudo, mesmo a sacrificar os seus filhos.

Tribos

Tribos por Seth Godin

Seth Godim é um guru do marketing moderno. Neste livro abre-nos um conjunto de novas pistas e perspectivas sobe a estratégia de relacionamento das empresas com a sociedade actual em que as pessoas se organizam em autênticas tribos urbanas.

As tribos são os novos espaços de socialização e de pertença para milhões de pessoas. Seth Godim define tribo como “um grupo de pessoas ligadas entre si, ligadas a um líder e ligadas a uma ideia:” As novas tecnologias permitem a cada pessoa pertencer a várias tribos em simultaneo.

Para continuar a ter significado na vida dos seus clientes as empresas e marcas têm de se adaptar à era das tribos em que vivemos. O marketing hoje “é partilhar com a tribo e proporcionar produtos e serviços com histórias que se propagam”.


As empresas devem aspirar a liderar as suas tribos, internas e externas, mas essa liderança passa agora por líderes heterodoxos, carismáticos, capazes de galvanizar os seus seguidores, transformando-os em militantes de uma causa. Estes lideres inspiradores opõem-se aos gestores – “Em tempos instáveis, o crescimento vem de líderes que criam a mudança e envolvem a organização e não de gestores que pressionam os empregados a fazer mais por menos”.

A economia das pensões

A economia das pensões por Maria Clara Murteira



Um livro a ler com atenção. A chave do problema da sustentabilidade das pensões reduz-se a um problema de repartição: da riqueza gerada anualmente pela sociedade quem fica com quê. Que parte reservar para os activos e que parte reservar para os idosos. Trata-se pois de uma questão essencialmente política e não técnica.

O debate entre o sistema de repartição e o de capitalização é, no essencial, estéril. Se nada se produzir, nada poderá ser repartido quer num sistema quer noutro. Tendo sido criada alguma riqueza esta poderá sempre ser repartida tanto através de um método quer pelo outro.

A questão do rácio entre activos e pensionistas também é estéril. Imaginemos que uma sociedade de 10 pessoas, em que 7 são activos e 3 reformados, produz 100 e distibui 85 aos que trabalham e 15 aos pensionistas (pensão de 5 a cada um). Se a proporção entre activos e pensinistas se alterar, por exemplo para 4 activos e 6 pensionistas, desde que a produção se mantenha nos 100 e as pensões individuais se mantenham (as pensões passam a ser um total de 6 X 5 = 30), então os rendimentos de cada activo (100 – 30 = 70) será muito maior: 17,5 por activo (70 / 4 = 17,5) contra 12,1 (85 / 7 = 12,1) na situação anterior. Para que isto aconteça é preciso aumentar a produtividade. Esta é a verdadeira salvaguarda das pensões.