sexta-feira, 5 de abril de 2013

O Grande Gatsby

O Grande Gatsby de F. Scott Fitzgerald


Nos loucos anos 20 nos EUA todas as formas licitas e ilícitas serviam para fazer fortuna, a economia crescia, o dinheiro desaguava abundantemente, ao ritmo da especulação, nos bolsos dos grupos sociais no topo da pirâmide. A América corria sem o saber, nem o sentir para a Sexta-feira negra e para a Grande Depressão.

A dissipação, a ociosidade, as festas, as amantes são os interesses desta classe de ricos americanos que deambulam pelo planeta ao sabor de caprichos e de modas sem se deterem muito tempo em cada lugar. Sabendo-se intocáveis pela sua riqueza vão destruindo irresponsavelmente as vidas dos outros.

Um homem determinado vai subir rapidamente a escala social sem olhar a meios, por amor à sua antiga namorada rica, entretanto casada, mas que ele nunca esqueceu. Por ela assume um crime que não cometeu e que acaba pagar com a própria vida.

Um retrato preciso, desencantado e crítico, das classes superiores norte-americanas do pós-primeira grande guerra vistas por dentro com um misto de admiração e repulsa por alguém como o próprio Fitzgerald vindo de fora.   


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