domingo, 17 de janeiro de 2010

Simón Bolívar


O herói, o grande libertador das Américas, posto a nu pela pena buliçosa de Karl Marx. Este texto que embaraçou muitas gerações de marxistas nacionalistas sul-americanos, retrata Bolívar como um cobarde, um ambicioso que para alcançar os seus fins mesquinhos não hesita em recorrer à traição e ao assassinato dos seus rivais.

Bolívar é descrito como “avesso a qualquer esforço prolongado, e a sua ditadura não tardou a degenerar numa anarquia militar, na qual os assuntos mais importantes eram deixados nas mãos de favoritos, que arruinavam as finanças públicas e depois recorriam a meios odiosos para reorganizá-las.”

As suas aptidões militares são ridicularizadas e as suas retiradas ridicularizadas “Ali, para coonestrar a sua fuga, divulgaram um manifesto justificatório, redigido numa fraseologia pomposa.”

O texto está lá e dispensa leituras pseudo históricas e pseudo sofisticadas que nos digam que a sua intenção era dizer o contrário do que escreveu de facto.

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