domingo, 27 de fevereiro de 2011

As Farpas na República



As Farpas na República por Ramalho Ortigão



A mesma critica mordaz, trocista e acutilante, bem-humorada mas demolidora, irónica mas cirúrgica, leve mas directa ao alvo, com que fustigou o rotativismo monárquico aqui utilizada de forma soberba para expor os defeitos da novel República.

No seu estilo inconfundível, com um domínio perfeito, completo e admirável da língua portuguesa, Ramalho Ortigão fustiga os novos governantes e as novas elites sociais.

Bibliotecário do Rei, Ramalho Ortigão, manteve-se sempre fiel à Casa de Bragança e a Monarquia.

1 comentário:

  1. Afinal de contas, a I República não constituiu mais do que a ampliação dos defeitos que já se vinham produzindo na Monarquia Constitucional, como a diferença que o rotativismo passou a efectuar-se apenas para os políticos do Partido Republicano (democratas) de Afonso Costa, numa espécie de "democracia orgânica".
    Ramalho Ortigão veio a aderir aos ideais do Ingtegralismo Lusitano. Aliás, convém recordar a influência que os "Vencidos da Vida" tiveram junto do rei D. Carlos e em que medida influenciaram muitas das suas decisões, nomeadamente a escolha do ministro João Franco e as suas decisões políticas.

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