sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

O Adeus às Armas por Ernest Hemingway


Um grande clássico da literatura norte-americana. Com a batalha Caporetto, em que as tropas austro-alemãs obrigaram o exército italiano a retirar para as margens do Rio Piave onde conseguiram deter a ofensiva germânica, como pano de fundo Hemingway conta-nos de forma seca e realista a história triste de um valoroso e nobre jovem americano alistado voluntariamente nas tropas transalpinas e da sua amante inglesa.

O horror da guerra, o heroísmo inadvertido, o hospital de guerra, a camaradagem militar, a fuga, o amor e a morte são-nos mostrados de uma forma crua, natural e desapaixonada sem qualquer comentário ou reflexão do narrador. Os factos são o que são e contudo fazem-nos pensar e optar.

1 comentário:

  1. Li esta obra há menos de um ano, e é como diz, tudo nos é mostrado de uma forma crua, e a história acaba mal, muito mal, quando poderia ter acabado bem, se Hemingway assim o quisesse. Uma grande obra, sem dúvida.

    Mas acho graça referir que Hemingway conta a história de uma forma seca, o que é verdade, quando uma das coisas que mais me impressionou na história é o facto do protagonista nunca estar a seco. O homem bebe como um camelo. Até hospitalizado esconde as garrafas da enfermeira-chefe. O álcool está omnipresente na obra.

    Muito bebem estes americanos.

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