domingo, 1 de setembro de 2013

A Mulher que fugiu a cavalo

A Mulher que fugiu a Cavalo por D. H. Lawrence

O racismo e a misoginia tão profundamente entranhadas D.H. Lawrence, escritor inglês do primeiro quartel do século XX, são por demais evidentes neste seu conto mexicano.

O racismo que transparece na forma como são apresentados os índios comparados a animais, descritos como selvagens, abrigando um ódio injustificado ao homem branco que desejam através de rituais ingénuos, mas terrivelmente sanguinários, vencer.  O racismo transparece também na forma como define o homem branco excluindo explicitamente todos os que não são nórdicos  numa visão muito próxima das dos teóricos nacional-socialistas alemães. Escreve: “E às vezes o seu marido trazia visitas, espanhóis  mexicanos, e mais raramente homens brancos”.

misoginia está bem evidente na apresentação da mulher em redor da qual a história, extraordinariamente previsível  se desenrola e na mansa resignação com que se entrega a um absurdo sacrifício a um falso deus em prol de uma causa perdida.

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