domingo, 22 de junho de 2025

O Papel de Parede Amarelo


 

O Papel de Parede Amarelo por Charlotte Perkins Gilman

 

Uma crítica implacável da forma como as mulheres da classe média americana eram tratadas pelos maridos e pela sociedade quando acometidas de episódios de depressão. Após dar à luz uma criança, uma jovem mulher entra em depressão. O marido, médico, não vê nada de fisicamente mal com ela e prescreve apenas uma mudança temporária de residência, passeios revigorantes e ar puro. Instalam-se então numa moradia arrendada por alguns meses e escolhem como quarto do casal uma divisão arejada e ampla. As paredes dessa alcova estão cobertos com um estranho papel de parede amarelo e padrões irregulares.

 

A jovem mulher, escrevendo na primeira pessoa, relata-nos a relação obsessiva que vai desenvolvendo com o papel de parede amarelo.

 

Esta pequena obra, excecionalmente bem construída e escrita, inicialmente rejeitada, hoje aclamada, tem sido objeto de muitos estudos literários, sociais e feministas. Uma leitura rápida mas que nos faz pensar.

 

Charlotte Perkins Gilman (1860-1935), americana, socióloga e ativista social progressista, proeminente feminista. Deixa obra de ficção, de ensaio social e político e de poesia.  


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