Este grande clássico da Literatura ocidental traz-nos à memória a famosa frase de Mao Tse-tung: “a Revolução não é um convite para jantar a composição de uma obra literária, a pintura de um quadro ou a confeção de um bordado, ela não pode ser assim tão refinada, calma e delicada, tão branda, tão afável e cortês, comedida e generosa. A revolução é um insurreição, é um ato de violência pelo qual uma classe derruba outra”.
Uma história de amor e sacrifício, passada nos dois lados do canal da mancha, que tem como pano de fundo a revolução francesa de 1792 pela qual a burguesia derrubou a aristocracia, num ato de grande violência de que a guilhotina se tornou um símbolo.
Do lado inglês reina a ordem, a tranquilidade, a harmonia das classes e profissões e os suspeitos de crimes são julgados de forma justa, e quando inocentes libertados. Do lado francês reina a pobreza e o ódio de classe, baseado na crueldade e nas injustiças praticadas pela aristocracia que despoleta um desejo de vingança. Esta dicotomia não é inocente.
Um marquês que renuncia ao título, um advogado disposto a tudo pela sua amada, um banqueiro de bom coração, tentam navegar nas águas turbulentas de uma nação em revolta.
Charles Dickens (1812-1870), foi um escritor e jornalista inglês. As suas obras obtiveram grande sucesso no seu tempo e continuam hoje muito populares. Oliver Twist, Contos de Natal, David Copperfield, Grandes Esperanças, permanecem com clássicos indispensáveis a qualquer leitor.
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