motivo, um motivo não motiviert."
(página 76 no conto O demónio da perversidade)
Edgar Allan Põe reflecte nestes contos sobre a natureza do Mal, a sua irresistível atracção sobre certas almas e a luta desesperada que se trava na mente humana que tenta em vão resistir à horrível tentação.
O Mal praticado sem motivação, sem explicação racional, sem ganho ou mesmo com enorme prejuízo, fascina o autor e inspira os melhores textos deste livro. Conclui que o Mal se impõe ao malfeitor como um “impulso radical, primitivo, elementar”. O que, obviamente, não diminui a responsabilidade do criminoso, nem desculpa as suas pavorosas acções. Aliás muitas das personagens de Põe vivem para sempre atormentadas pelos crimes que cometeram.
O Mal praticado sem motivação, sem explicação racional, sem ganho ou mesmo com enorme prejuízo, fascina o autor e inspira os melhores textos deste livro. Conclui que o Mal se impõe ao malfeitor como um “impulso radical, primitivo, elementar”. O que, obviamente, não diminui a responsabilidade do criminoso, nem desculpa as suas pavorosas acções. Aliás muitas das personagens de Põe vivem para sempre atormentadas pelos crimes que cometeram.
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