terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

A espuma dos dias

A Espuma dos Dias , Boris Vian

Uma profusão de temas condensados num drama humano de amor, doença e morte que se desenrola num cenário surreal.

O trabalho visto como desumanizante, a igreja e os seus ministros como interesseiros e materialistas, a medicina como fria e impotente, a filosofia e a literatura como alienantes, viciantes. O Jazz sempre presente.

O tempo e o espaço acompanham o ritmo vital de Chloé, vibrantes e alegres no início, lúgrebes, acanhados à medida que a doença progride. A morte elimina o tempo e o espaço na casa de Chloé, como se morressem com ela e não apenas para ela.

Fica na minha lista dos melhores livros que li.

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