As mãos frias por Branquinho da Fonseca
Um pequeno conto sobre um infeliz equívoco de
consequências lamentáveis na vida de uma mulher com os nervos em franja. De
como as emoções de uns podem ser mal-interpretadas por outros, mesmo que
próximos.
Um ambiente datado na Lisboa do pós-guerra e
na cultura de vizinhança que se vivia nos prédios de certos bairros. A vida
triste e pobre dos lisboetas “Era o sua
vida abafada, subterrada debaixo de tanta mesquinhez, deste aperto das
necessidades do dia-a-dia, do emprego onde não ganhava que chegasse, do vestido
coçado, das outras que respiram ao sol, que têm sol!”
Branquinho da Fonseca (1905-1974), português,
romancista, poeta, contista, dramaturgo, membro do movimento literário
Presença. A sua obra caiu no esquecimento de onde provavelmente não sairá.
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