quarta-feira, 12 de junho de 2019

As mãos frias

As mãos frias por Branquinho da Fonseca

Um pequeno conto sobre um infeliz equívoco de consequências lamentáveis na vida de uma mulher com os nervos em franja. De como as emoções de uns podem ser mal-interpretadas por outros, mesmo que próximos.

Um ambiente datado na Lisboa do pós-guerra e na cultura de vizinhança que se vivia nos prédios de certos bairros. A vida triste e pobre dos lisboetas “Era o sua vida abafada, subterrada debaixo de tanta mesquinhez, deste aperto das necessidades do dia-a-dia, do emprego onde não ganhava que chegasse, do vestido coçado, das outras que respiram ao sol, que têm sol!”

Branquinho da Fonseca (1905-1974), português, romancista, poeta, contista, dramaturgo, membro do movimento literário Presença. A sua obra caiu no esquecimento de onde provavelmente não sairá.

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