Carta à minha Filha de Maya Angelou
Num tom afetuoso, sereno e sábio Maya Angelou
conta-nos em forma epistolar, pequenos episódios da sua vida dos quais retira
lições de vida que nos fazem pensar e que são úteis para todos nós.
A tonalidade cristã que perpassa toda a
narrativa surge como âncora de esperança e nunca como disseminação de duvidosos
dogmas.
Nas cartas estão incluídos vários poemas de
grande simplicidade estética e profundidade humana.
Um livro que nos conforta, ensina e encoraja
a agir com dignidade, generosidade e retidão.
Maya Angelou (1928-2014), escritora negra
norte-americana, teve uma vida cheia, agitada, internacional e polifacetada. Descendente
de pessoas escravizadas levadas à força para os Estados Unidos da região norte
de Angola, Maya Angelou cozinheira, dançarina num clube noturno, cantora, escritora
e poetisa. Foi a primeira mulher negra guionista em Hollywood. Entre os seus
livros contam-se sete autobiografias. Militou com Martin Luther King em prol
dos direitos civis da comunidade afro-americana, apoiou a luta de Fidel Castro
e a luta contra o apartheid. Viveu na Europa e em África, nomeadamente em Acra
onde conheceu Malcom X. Vários dos seus livros foram adaptados para o cinema.
Recebeu diversos prémios.
Estranhamente na biografia de Maya Angelou impressa
na badana do livro na edição da Lua de Papel não se refere a sua negritude que,
contudo, era uma parte essencial da sua identidade. Como é bem patente até
neste livro.
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