O Homem que matou Lucky Luke
Um título que nos remente para um clássico do cinema, O Homem que matou Liberty Valance – realizado por John Ford que estreou em 1962 e que contava com John Wayne e James Stuatt como atores principais, mas que não tem o fulgor, nem a densidade dramática do filme.
Perdida a minucia e os múltiplos detalhe do desenho e do cenário, abandonado o humor cortante, este álbum está muito longe dos livros de Morris que celebrizaram este herói solitário do velho oeste americano, o homem mais rápido que a própria sombra.
Uma história mal construída, em que todos conseguimos logo nas primeiras páginas adivinhar o enredo, perceber quem são os ladrões e quem será o mártir desta aventura.
Nunca em toda a longa saga de Lucky Luke tinha alguém sido morto. Lucky nunca dispara a matar, antes a desarmar com tiro certeiro o adversário arrancando-lhe a arma da mão, e os bandidos, nem mesmo o terrível Billy The Kid, revelam veia assassina.
Na verdade a capa dá-nos a solução do enigma, o nome do Homem que matou Lucky Luke aí está impressa a par do título: Matthieu Bonhomme, o autor, argumentista, desenhador e colorista, desta xaropada.
Péssimo.
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