sexta-feira, 22 de julho de 2022

Poesia Angolana de Revolta

Poesia Angolana de Revolta

 

Uma antologia de mais de trinta poetas angolanos dos tempos da luta de libertação anticolonial. Incluiu um leque bastante alargado de autores, que vão de Agostinho Neto a Viriato Cruz, passando por António Jacinto, Maria Corça e Amélia Veiga.

 

Poesia de revolta, de denúncia, de combate, poesia que desperta consciências, que nos alerta e nos desperta.

 

Inclui poemas conhecidos como “Monangamba” e “Castigo pró comboio malandro” ambos de António Jacinto, “Mamã Negra” de Viriato Cruz, “Criar” de Agostinho Neto e tantos outros. Aqui encontramos também dois poemas de Deolinda Rodrigues de Almeida (1939-1967), conhecida como Mãe da Revolução, escritora, poetisa, radialista e membro do MPLA, fundadora da Organização das Mulheres Angolanas (OMA), capturada, torturada e executada.

 

Alguns versos: “O algodão de Angola só será branco / quando Angola for independente”, “evade-se aproveitando a neblina onde reside”, “criar amor com os olhos secos”, “Quem capina e em paga recebe desdém / fuba pobre, peixe podre, / panos ruins, cinquenta angolares/«porrada se refilares»?.

 

Um livro publicado nos idos de 1975, difícil de encontrar hoje, pois apenas disponível em alfarrabistas, mas que merece reedição e integrar o Plano Nacional de Leitura para jovens, para que percebam o horror do colonialismo e a guerra colonial.


 

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