sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

O Lírio Branco


 

O Lírio Branco

 

Depois da morte dos seus criadores iniciais, René Goscinny e Albert Uderzo, as aventuras de Astérix e do seu inseparável amigo Obélix têm continuado a ser editadas em catadupa mas agora assinadas por outros.  O último desta segunda série, o Lírio Branco, é da coautoria de Fabcaro, argumentista, e Didier Conrad desenhador.

 

Nesta aventura regressa-se ao tom de crítica social jocosa e bem-humorada e de adaptação retrospetiva do mundo moderno ao tempo da resistência gaulesa à invasão romana. O alvo de reprovação é a praga / moda do pensamento positivo e da vida saudável tão em voga na sociedade francesa atual. Palavreadus, um romano exímio nessa técnica, pretende amolecer os gauleses e levá-los a ceder ao poderio romano. Poderá ter êxito onde a força bruta falhou?

 

Deliciosos alguns pormenores como os que nos apresentam a nova cozinha francesa, o TGV e até o museu de arte contemporânea.

 

Péssima é a política de mudança dos nomes dos personagens, nomeadamente do chefe da aldeia Abraracourcix que agora dá por Matasétix ou do bardo designado Cacofonix quando antes era Assurancetourix. Não se percebe qual a intenção destas alterações sem sentido.

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