Economia da Segurança – Contas Públicas e Grandes Opções de Segurança Interna: breves reflexões por José Matos Torres
Um livro importante na reflexão sobre como garantir, com meios limitados, a segurança interna no nosso país. As regras orçamentais e os tetos de dívida pública, impostas pela União Europeia apresentam-se como um constrangimento importante na equação de segurança.
Matos Torres propõe uma série de avenidas para fazer mais com menos recursos, nomeadamente:
- Revisitar o modelo pluralista, várias polícias, PSP, GNR, ASAE, PJ, etc., multitutelado, diferentes polícias respondendo a ministérios distintos, Administração Interna, Justiça e outros, comparando-o com o modelo de polícia única adotado em numerosos países;
- Passar de um modelo de mão-de-obra exclusivo para outro com maior incorporação de tecnologia, nomeadamente drones e câmaras de vigilância, digitalização, informatização;
- Partilha de recursos caros entre diferentes corpos policiais;
- Recurso ao renting para financiamento e gestão da frota de viaturas;
- Imposição de taxa de segurança aos cidadãos;
José Matos Torres (n. 1966), superintendente-chefe da PSP, professor do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna (ISCPSI).
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