Béla Tarr
Um conjunto de textos interessantes sobre o realizador húngaro Béla Tarr e a sua obra cinematográfica, coligidos por ocasião de um Ciclo organizado pela Cinemateca Nacional em 1997.
Aqui encontramos textos de Luís Miguel Oliveira, de Stéphane Bouquet e de Jonathan Rosenbaum. Os três coincidem na apreciação estética muito positiva do trabalho de Tarr, destacando o seu afastamento das convenções do cinema americano e o desenvolvimento de uma linguagem inovadora e peculiar.
O artigo de Stéphane Bouquet é o que analisa a obra de Tarr em maior profundidade e nos oferece uma perspetiva mais completa e sequencial da evolução deste realizador.
Surgem também, principalmente em Rosenbaum, cujo texto foi primeiro publicado no Chicago Reader em 1990, dificuldades na leitura e compreensão de alguns dos filmes devido a barreiras culturais fortes entre a Hungria e os Estados Unidos.
Béla Tarr (n. 1955), realizador húngaro. A sua obra inclui nove longas-metragens, algumas curtas e documentários. Na juventude maoista manteve sempre convicções progressistas tendo sido recentemente um dos 50 realizadores europeus que assinou uma carta exigindo o fim do genocídio israelita da população palestina.


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