A Teia de Hélia Correia
Um pequeno texto, uma minipeça de
teatro em que as personagens intermutáveis se confundem e misturam a ponto de
as intervenções não serem, em larga parte do enredo, atribuídas a ninguém em
particular.
A peça pode ser lida como uma
alegoria ao sistema político português em que se enfrentam duas forças
malévolas que fazem da perseguição mortal aos seres humanos mais fracos e
desprotegidos o seu objetivo.
De um lado as aranhas que sufocam
as vítimas na sua apertada teia invisível do outro os vampiros que sugam o
sangue dos seus alvos. Aparentemente os vampiros são mais perigosos e
poderosos.
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