O Caminho da Cidade de Natalia Ginzburg
A vida de uma rapariga de uma aldeia
napolitana que vem regularmente à cidade passear e visitar a sua irmã que aí
reside e a sua relação com o namorado, um estudante de medicina oriundo de
família de um estrato social superior ao seu e com o seu primo favorito.
Um retrato de uma Itália pobre, suja, moralista
e desigual, uma reflexão sobre a separação entre a atração física e a
espiritual que por vezes se reparte por pessoas diferentes e que só a morte
pode resolver em definitivo.
Escrito na primeira pessoa e num tom
predominantemente delicado mas desprendido e direto Natalia Ginzburg prende o
leitor da primeira à última linha desta novela. Atente-se nesta frase “Tirou as provisões do saco. Também tinha vinho
dentro dos cantis e obrigou-me a beber, até me deixar cair entontecida sobre a
erva e aconteceu aquilo de que estava à espera”.
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