sexta-feira, 15 de agosto de 2014

A Perda da Independência de Carlos Margaça Veiga

O mito do desaparecimento de D. Sebastião é aqui estilhaçado e explicado. Na verdade o corpo do Rei apareceu no campo de batalha e foi identificado por vários nobres da Corte e criados pessoais do monarca. Foi inicialmente sepultado em Marrocos na presença de vários portugueses, depois foi trazido para a Espanha por especial intervenção de Filipe II e mais tarde para Portugal onde foi sepultado nos Jerónimos.

Porquê então o mito. Porque os nobres nunca poderiam dizer que o viram morrer. Seria uma desonra ver o Rei morrer sem ter ido em sua defesa e ter morrido primeiro a defendê-lo. Seria no fundo uma confissão de cobardia ou no mínimo de incompetência.

Este livro conta-nos a história dos últimos anos de um reino que na morte de D. João III ficou em completa instabilidade dinástica para o que muito contribuiu a recusa em contrair matrimónio de D. Sebastião.


Nas cortes para aclarar a sucessão a nobreza e o clero votaram pelo Rei de Espanha e só o povo votou pela manutenção da independência. Seguiu-se a dinastia Filipina e só mais de meio século depois conseguiria Portugal reganhar a independência.

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